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HISTÓRIA DA CAPELANIA MILITAR

                 EVENGÉLICA

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João Filson Soren

Patrono da Capelania Evangélica no Brasil

              Capelania Militar Evangélica

 

A Capelania Militar Protestante é parte integrante do Serviço de Assistência Religiosa das Forças Armadas, composta, atualmente por 09 pastores capelães no Exército Brasileiro, 09 na Marinha do Brasil, 07 na Força Aérea Brasileira e muitos outros nas PM e BM dos diversos Estados brasileiros.

O primeiro pastor protestante a servir os militares brasileiros foi o alemão luterano Friedrich Christian Klingelhöffer, pastor da Comunidade Protestante Alemã, na localidade de Campo Bom, no Rio Grande do Sul, em 1828. Dez anos depois Klingelhoeffer, integrado aos "Farrapos", morreu em um combate da Revolução Farroupilha. Outro pastor luterano que prestou assistência aos soldados, em particular para os Voluntários da Pátria da Colônia Alemã de Três Forquilhas, que seguiram para os combates da Guerra do Paraguai, foi o reverendo Carl Leopold Voges.

A Capelania Militar Protestante, como um serviço interno junto ao Exército Brasileiro, foi organizada somente em 1944, com a intermediação da extinta Confederação Evangélica do Brasil em conjunto com o Governo Brasileiro, visando assistir os militares protestantes que iriam para a frente de guerra, na Itália.

Os dois primeiros capelães militares protestantes do Brasil foram, o pastor metodista Juvenal Ernesto da Silva, e o batista João Filson Soren (1908-2002), ambos atuando na Segunda Guerra Mundial, servindo a Força Expedicionária Brasileira (FEB) entre 1944 e 1945.

O primeiro capelão militar protestante que chegou à chefia do Serviço de Assistência Religiosa - SAREx - do Exército Brasileiro foi o luterano Elio Eugênio Müller, no ano de 1998. Este cargo tinha sido sempre exercido por católicos desde os tempos do Império em que o Catolicismo era a religião oficial do Brasil. O cargo de Chefia do SAREx integra todos os capelães, tanto católicos bem como protestantes, e exige um diálogo interconfessional permanente, para que se faça a harmonia entre os diferentes credos.

Patrono da Capelania Evangélica no Brasil

 

 João Filson Soren

1º ocupante da Cadeira 38

JOÃO SOREN (João Filson Soren), natural do Rio de Janeiro, 21.06.1908, escreveu, entre outros, “SERMÕES”, “RAÍZES DA CORRUPÇÃO”, sem dados biográficos completos nos livros e sem qualquer outra informação ao alcance da pesquisa, via texto publicado. Filho de João Fulgêncio Soren e Jane Filson Soren.  Após os estudos primários em sua terra natal, deslocou-se para outros centros, onde também estudou.

No Colégio Batista Shepard concluiu o bacharelado em Ciências e Letras, enquanto estudava matérias teológicas no Seminário Batista do Sul do Brasil, onde se formou em Teologia. Em 1928, com 20 anos de idade, embarcou para os Estados Unidos, onde fez mestrado em Teologia e Artes, voltando ao Brasil em 1933.

Seu pai, Francisco Fulgêncio Soren foi pastor da Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro, na Rua Frei Caneca, a partir de 1902 e até por volta de 1935, quando deixou o pastorado, sendo substituído pelo filho. Com a morte de seu pai naquele mesmo ano, a Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro o convidou para seu Pastorado.

Quando tinha 27 anos de idade, em 1935, João Soren foi consagrado ao Ministério Batista, tornando-se Pastor. Foi casado durante 55 anos com a profª Nicéa Miranda Soren com quem teve três filhos, quatro netos e três bisnetos. Ficou viúvo em 14 de maio de 1990.

Foi Pastor da Primeira Igreja Batista do Rio durante mais de 50 anos consecutivos, sendo que seu pai foi Pastor da mesma Igreja por mais de 33 anos. Assim, os dois somaram na mesma Primeira Igreja Batista do Rio, cerca de 83 anos de pastorado, de 1902 até 1985.

João Soren Foi Presidente da Convenção Batista Brasileira por dez mandatos e Presidente da Aliança Batista Mundial de 1960 a 1965, sendo o primeiro latino a receber essa investidura. Foi presidente da Ordem dos Pastores do Distrito Federal (hoje Rio de Janeiro). Foi reitor do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, orador e presidente da Aliança Batista Mundial, fundador da Sociedade Bíblica do Brasil.

Pertenceu à Academia Brasileira Evangélica de Letras e foi membro do Conselho de Administração do Hospital Evangélico do Rio de Janeiro. A Faculdade Georgetown, em Kentucky – USA lhe conferiu o Doutorado em Divindade, em 1955 e a Faculdade Batista William Jewell, em Missouri – USA, o Doutorado em Letras, em 1960.

Por sua incomum capacidade de tradução simultânea, serviu como interprete, no Estádio do Maracanã, do grande pregador norte-americano Billy Graham, em 1960.

Em 1944, com 36 anos de idade, emocionou o Brasil ao apresentar-se como voluntário para servir como Capelão na II Guerra Mundial sendo convidado então para estruturar o Serviço de Capelania Evangélica que ainda não existia nas Forças Armadas brasileiras.

Foi nomeado Capelão Militar em 13 de julho de 1944 e classificado no 1º Regimento de Infantaria, (Regimento Sampaio). No dia 20 de setembro do mesmo ano embarcou com destino ao teatro de operações da Europa, onde permaneceu por 341 dias.

A contribuição cívica com que ele honrou sua pátria na condição de Capelão Evangélico das Forças Expedicionárias Brasileiras lhe rendeu as seguintes condecorações militares: “Medalha do Esforço de Guerra”, “Medalha da Campanha da FEB”, “Cruz de Combate Primeira Classe” e a “Silver Star” (do Exército Norte Americano).

Posteriormente, receberia ainda as seguintes medalhas, pelos mesmos motivos: “Mascarenhas de Moraes”, “Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial”, “Amigos da Marinha” e “Monte Castelo”, entre outras.

O trabalho do Capelão Soren no front de batalha foi tão importante, que o General Mascarenhas de Moraes, comandante da Força Expedicionária Brasileira (FEB) durante a Segunda Guerra Mundial, lhe prestou um elogio, publicado no “Boletim da Divisão”, de 28 de fevereiro de 1945.

De volta ao Brasil, participou ativamente das atividades dos ex-combatentes, vindo a presidir, a partir de 1978, a Confraternização dos Ex-Combatentes e Veteranos Evangélicos da FEB (CONFRATEX-FEB), de que foi o idealizador.

João Filson Soren faleceu, no Rio de Janeiro, às 21 horas do dia 2 de janeiro de 2002, aos 93 anos de idade.

João Soren foi o primeiro capelão evangélico do Exército Brasileiro, por ocasião da Segunda Guerra Mundial. Ele serviu à Força Expedicionária Brasileira (FEB) entre 1944 e 45, quando tinha 36 anos.

Viveu quase um ano na Itália e recebeu mais de dez condecorações militares, inclusive a Cruz de Combate de 1ª Classe, a mais alta honraria do Exército.

Como hinógrafo inspirado que era, escreveu oito hinos: "No caminho do Senhor", "A mão que me conduz", "Com Jesus", "Cristo maravilhoso", "Ó povo, vêde a luz", "O monte do Senhor", "Fala e não te cales", "Olhando para Cristo". Traduziu "Que a pátria inteira cante em Teu louvor". Na Academia Evangélica de Letras do Brasil é o 1º Ocupante da Cadeira 38 que tem como Patrono ele mesmo João Filson Soren. Esta Cadeira 38 tem como 2º Ocupante Roberto Alves.

Apesar de sua importância, não é estudado na ENCICLOPÉDIA DE LITERATURA BRASILEIRA, de Afrânio Coutinho, edição do MEC, 1990, com revisão de Graça Coutinho e Rita Moutinho, em 2001, ou no “DICIONÁRIO HISTÓRICO-BIOGRÁFICO BRASILEIRO”, da Fundação Getúlio Vargas, publicado em 2001, 5 volumes, 6.211 páginas e nem é convenientemente referido, em nenhuma das enciclopédias nacionais, Delta, Barsa, Larousse, Mirador, Abril, Koogan/Houaiss, Larousse Cultural, etc.

É verbete (nota ou comentário que foi registrado), do DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO REGIONAL DO BRASIL, de Mário Ribeiro Martins, via INTERNET, dentro de ENSAIO, no site www.usinadeletras.com.br ou www.mariomartins.com.br

Links.

 CAPELANIA MILITAR  EVANGÉLICA NO BRASIL

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HISTÓRIA DA CAPELANIA MILITAR
               CATÓLICA

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TIPOS DE CAPELANIA MILITAR

Capelão de Carreira - É incluído no Quadro da Entidade mediante aprovação em concurso público, no posto de 2º Tenente, podendo chegar até o posto de Tenente-Coronel. Capelão Temporário - É selecionado por exame de títulos e que pode exercer a sua função no Exército, até no máximo 7 anos. Anualmente, ele é avaliado quanto ao seu desempenho na função e sendo aprovado, continua por mais um ano.

Como ser um Capelão Militar.

 

O serviço de capelania militar não é como nos demais tipos onde pode ser feita por voluntários com as mais diversas capacitações e origens. Normalmente se ingressa nas fileiras militares como oficiais aprovados em concursos especiais abertos de tempo em tempo. Deve-se atender a uma série de exigências da entidade. Para as demais Organizações, dirija-se a uma unidade da mesma mais próxima para se informar sobre vagas e período de inscrição para esta qualificação

Capelania Militar Católica

Capelão (em francês: chapelain) é um ministro religioso autorizado a prestar assistência e a realizar cultos em comunidades religiosas, conventos, colégios, universidades, hospitais, presídios, corporações militares e outras organizações ou corporações, e que geralmente é oficiado por um padre ou pastor .

Ao longo da história, muitas cortes e famílias nobres tinham também o seu capelão. No caso de uma corporação militar, fala-se de capelania militar ou capelania castrense.

 

À capelania militar também se chama capelania castrense. Na atualidade os capelães militares são originários de várias dioceses do país, porém em Itapecerica da Serra no Seminário Maria Mater Ecclesiae do Brasil dos Padres Legionários de Cristo, estão sendo formados seminaristas que futuramente irão compor as fileiras dos Serviços de Assistêcia Religiosa. Cada Força exige que os religiosos prestem um concurso público para poderem se tornar Capelães Militares de Carreira, o inicio na carreira militar se dá com o posto de Aspirante-Oficial podendo chegar ao Cargo de Coronel no Exército e na Aeronáuitca e Capitão-de-Mar-e-Guerra na Marinha.

Também chamada de capelania castrense. Esta tem regulamentação própria. O capelão militar é um ministro religioso encarregado de prestar assistência religiosa a alguma corporação militar (exército, marinha, aeronáutica, polícia militar, polícia civil, corpo de bombeiros).

 

No Brasil, este serviço estende-se também às Polícias Militares e aos Corpos de Bombeiros Militares. Nos países de maioria católica, como no Brasil, por força da proporcionalidade, na prática, desdobra-se em capelanias católicas e capelanias de outras confissões religiosas, e estas, na maioria das vezes, capelanias evangélicas.

Legislação brasileira

A Constituição Federal de 1988 prevê em seu art. 5º, inciso VII que «é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva.» A lei 6.923, de 29/6/1981, alterada pela lei 7.672, de 23/9/1988, organizou o Serviço de Assistência Religiosa nas Forças Armadas. A partir desta legislação temos definido que: 1) «O Serviço de Assistência Religiosa tem por finalidade prestar assistência religiosa e espiritual aos militares, aos civis das organizações militares e às suas famílias, bem como atender a encargos relacionados com as atividades de educação moral realizadas nas Forças Armadas.» (Lei 6.923, art. 2º) 2) «O Serviço de Assistência Religiosa será constituído de Capelães Militares, selecionados entre sacerdotes, ministros religiosos ou pastores, pertencentes a qualquer religião que não atente contra a disciplina, a moral e as leis em vigor.» (Lei 6.923, art. 4º) 3) «Cada Ministério Militar atentará para que, no posto inicial de Capelão Militar, seja mantida a devida proporcionalidade entre os Capelães das diversas regiões e as religiões professadas na respectiva Força.» (Lei 6.923, art. 10)

A Capelania Militar Católica no Brasil é garantida por força do acordo diplomático celebrado entre o Brasil e a Santa Sé, assinado no dia 23/10/1989. Por força deste acordo a Santa Sé criou no Brasil um Ordinariato Militar para assistência religiosa aos fiéis católicos, membros das Forças Armadas. Este Ordinariato Militar é canonicamente assimilado às dioceses, e é dirigido por um Ordinário Militar. Este prelado goza de todos os direitos e está sujeito a todos os deveres dos Bispos diocesanos. O Ordinário Militar deve ser brasileiro nato, tem a dignidade de Arcebispo e está vinculado administrativamente ao Estado-Maior das Forças Armadas, sendo nomeado pela Santa Sé, após consulta ao Governo brasileiro. O Estatuto do Ordinariato Militar foi homologado pelo decreto Cum Apostolicam Sedem, de 02/01/1990, da Congregação dos Bispos.

A assistência religiosa aos militares católicos é prevista no Concílio Ecumênico Vaticano II no Decreto Christus Dominus, de 28 de outubro de 1965, que assim definiu: «A assistência espiritual aos militares exige cuidados especiais. Por isso, deve-se estabelecer um vigário castrense para toda a nação. Vigário e demais capelães cooperem com os bispos diocesanos na árdua tarefa a que se dedicam. Os bispos devem ceder ao vigário castrense um número suficiente de sacerdotes aptos ao exercício dessas funções e favorecer as iniciativas em favor do bem espiritual dos militares.» O Código de Direito Canônico em seu cânon 569 limitou-se a determinar que «os Capelães militares regem-se por leis especiais». Este assunto foi regulamentado pela Santa Sé através da Constituição Apostólica Spirituali Militum Curae, de 21 de abril de 1986. Nesta Constituição Apostólica foram estabelecidas «certas normas gerais, válidas para todos os Ordinariatos Militares - chamados até agora de Vicariatos Castrenses - que devem depois ser completadas, no quadro desta lei geral, com os estatutos instituídos pela Sé Apostólica para cada Ordinariato.»

 

Ordinariado Militar Católico do Brasil

No Brasil, o Ordinariado Militar do Brasil foi ereto canonicamente em 6 de novembro de 1950 como Vicariato Castrense do Brasil.

O Arcebispo Ordinário Militar do Brasil tem o status de General-de-Divisão, tendo passagem livre em qualquer organização militar do país e as mesmas honras militares que um Oficial General. O Bispo Auxiliar é equiparado a General-de-Brigada, sendo-lhe atribuídas as mesmas honras militares.

Leia Mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Capel%C3%A3o

Links. CAPELANIAS MILITAR CATÓLICA NO BRASIL

http://www.paroquiacbmdf.com.br/o-ordinariado-militar-do-brasil

PENSAMENTO!

“A ÚNICA COISA NECESSÁRIA PARA O TRIUNFO DO MAL É QUE OS HOMENS BONS NÃO FAÇAM NADA.”

Edmund Burke

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